A concentração em frente às instalações da AFL, no Chiado, dia 24, à tarde, seguida de marcha até à Assembleia da República, é apenas a última das medidas de protesto aprovadas por unanimidade por 83 dos 222 clubes de Lisboa, hoje reunidos.
Nuno Lobo, presidente da AFL, explica que a luta começa já de imediato, com o site da associação a ''ficar todo preto'', o que ''simboliza o luto institucional do futebol amador de Lisboa''. Todos os clubes são também convidados a participar, através de ''um fumo preto em cada site''.
Ao mesmo tempo, a AFL avança para o pedido de inconstitucionalidade do decreto-lei 216/2012 e, em três semanas, quer ter audiências com os grupos parlamentares, com as associações sindicais da PSP e da GNR e ainda com a FPF.
Pede-se também aos pais dos jovens ''afetados pela suspensão'' que enviem mails e cartas para o Ministério da Administração Interna e para a FPA, ''demonstrando a sua preocupação pessoal''.
Já para o próximo fim de semana (10 e 11), Nuno Lobo pede ''um silêncio ensurdecedor'' em todos os campos e pavilhões, convidando a comunicação social a ver como ficam os recintos vazios.
''Serão 450 jogos que não se realizam, com 25 mil crianças que ficam sem jogar'', explica.
No dia 16, a partir das 15:00, a ideia é levar os jovens para jogar, durante uma hora, à frente do MAI, devidamente equipados, após o que se dirigirão, a pé, do Terreiro do Paço para a sede da FPF, perto do Largo do Rato.
Tanto para os jogos de futebol ''à porta do MAI'', como para a ida a São Bento, no dia 24, Nuno Lobo espera ''uma adesão muito participada'', envolvendo pelos menos cinco mil pessoas.
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